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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Que tal dançar?

Algo em mim me deixa intrigada. É confuso. Após vários tempos engolindo tudo, me desabo e choro feito criança quando deseja atenção e, por um longo tempo, derramo todo aquele mar que se debatia em fúria pelo o meu interior... Cessa. Silêncio. Coloco uma música para que ao menos minha alma, mar já sem turbulência, se acalme e para que se clareia os meus olhos e sequem as lágrimas, e, em um ritmo, minha alma se segue e se balança aceitando uma nova luz.
Como uma casa empoeirada quando recebe um novo dono, meu corpo abre suas janelas e portas e aceita o sol como um nobre visitante, aceita de forma afável os novos e deliciosos aromas da vida e se dispõe a dançar. E dança para amar, e para dançar, e dança para acordar e dança para viver e dança porque, num despertar, pude dançar para lembrar o quanto ainda tenho muito para ver.
Sinto novas e belas vibrações e sinto que não sou eu, mas sou eu, alguém melhor, disposta a sorrir, por nada e por tudo. Sim! Eu sinto, eu sinto que estou diferente, que posso dançar e sentir que ainda estou viva, que ainda sinto a chuva no meu corpo e que ainda a amo a ponto de ser feliz e aceitá-la sempre, de braços abertos, quando vier.
Me sinto viva, me sinto... diferente. E não sei como explicar, mas é uma sensação deliciosa, um arrepio frio por dentro e um convite a dançar e amar novamente. Ah, como é bom, mas intrigante. Enfim, dançarei até cansar. Que tal dançar também?

2 comentários:

  1. Que lindo Loy! Nossa! consegui sentir cada ma das sensações citadas x3

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    1. Own, obrigada! É maravilhoso ver que realmente foi passado a sensação.

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